sábado, 31 de julho de 2010

AULA CRONOMETRADA, RESPOSTA À REVISTA VEJA

O Professor Luiz Rabelo enviou-me o texto abaixo pelo correio Eletrônico, Trata-se de uma carta resposta escrita pela professora Andréa Pimpão, do Colégio Estadual Júlio Mesquita, Paraná, à Revista Veja, que publicou uma reportagem escrita pela jornalista Roberta de Abreu Lima sobre um rigoroso método científico de avalição das aulas para medir o nível de ensino no Brasil. Segundo a jornalista, alguma escolas já foram avaliadas e constatou-se que as aulas são monótonas, baseadas na velha lousa, que um terço do tempo é desperdiçado com indisplina e desatenção dos alunos.

Para concluir, a jornalista Roberta de Abreu Lima afirmou: "Numa manifestação de flagrante corporativismo, os professores brasileiros chegaram a se insurgir contra a presença dos avaliadores dentro da sala de aula. Em Pernambuco, o sindicato rotulou a prática de "patrulhamento" e "repressão". Note-se que são os próprios professores que preferem passar ao largo daquilo que a experiência – e agora as pesquisas – prova ser crucial: conhecer a fundo a sala de aula. Treinados pelo Banco Mundial, os técnicos já se puseram a colher informações valiosas. Afirma a secretária de educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin: "Pode-se dizer que o cruzamento das avaliações oficiais com um panorama tão detalhado da sala de aula revelará nossas fragilidades como nunca antes". Nesse sentido, os cronômetros são um necessário passo para o Brasil deixar a zona do mau ensino."



RESPOSTA À REVISTA VEJA
Andréa Pimpão

Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador.
Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira. Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras. Está na hora dos professores se rebelarem cont ra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.
Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida. Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e ...disciplina.

Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores? E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência. Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.

Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até à passeios interessantes, planejados, minuciosamente, como ir ao Beto Carrero. E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes” elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;

Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 m. de intervalo, onde tem que se escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário. Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma cha nce de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave. Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.

Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite. E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.

Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se.

Em vez de cronômetros precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade. Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo

Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim ouve-se falar em cronômetros. Francamente!!!

Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO. Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.


Leia: Aula Cronometrada
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O Besouro e o Gafanhoto

quinta-feira, 22 de julho de 2010

As crianças do século XXI




As crianças de hoje surpreendem pela sua incrível capacidade de lidar com engenhocas tecnológicas. Assustam adultos de mais de trinta anos que sentem algum desconforto frente ao computador, a botões e máquinas eletrônicas sofisticadas.
Os garotos da atualidade assistem em tempo real ao que ocorre em locais distantes de onde se encontram e estão habituados a conquistas científicas.
Tudo isso leva pais a se considerarem ultrapassados, endeusando os filhos ou considerando-os verdadeiros gênios.
Por mais que ajam com certa autonomia, as crianças de hoje, como as de ontem, têm necessidade dos adultos para lhes dizer o que fazer e o que não fazer.
Os pequenos gênios fazem birra, esperneiam e até fazem greve para conseguirem o que desejam.
Precisam de um basta que interrompa sua diversão com o game quando a hora é a da refeição, do banho ou da escola.
Necessitam receber não para regular a sua rotina e sua saúde.
Precisam de disciplina. E disciplina se faz com limites.
É um erro tratar as crianças simplesmente como cérebros ansiosos por mais e mais conhecimentos.
Elas necessitam de experiências afetivas, motivo pelo qual não podem dispensar as brincadeiras com outras crianças.
Assim como elas precisam da imposição dos limites pelos adultos, necessitam dos conflitos com seus amiguinhos para aprenderem a se relacionar com pessoas e coisas.
O mundo necessita de homens capazes de amar, de respeitar o semelhante, de reconhecer as diferenças, de pensar, muito mais do que de gênios sem moral, frios e calculistas.
A ciência, sem sentimento, tem causado males e tragédias.
Preocupemo-nos, pois, em atender a busca afetiva dos nossos filhos. Permitamos que eles convivam com outras crianças, que criem brincadeiras, usando a sua criatividade.
Busquemos ensinar-lhes, através da experiência diária, os benefícios do afeto verdadeiro, abraçando-os, beijando-os, valorizando seus pequenos gestos, ouvindo-os com atenção.
A criança aprende o que vivencia. O lar é a primeira e fundamental escola. É nele que se forma o homem de bem que ampliará os horizontes do amor, nos dias futuros. Ou o tirano genioso que pensa que o mundo deve girar ao seu redor e somente por sua causa.
* * *
Mesmo a criança considerada um gênio precisa de cuidados elementares para crescer emocionalmente.
Para se tornar, de fato, uma pessoa com capacidade de criar, produzir e desfrutar junto com os outros, a criança precisa de afeto.
As crianças de hoje não amadurecem emocionalmente mais rápido do que as de antigamente.
Elas continuam a ter medo do desconhecido, a se alegrarem com pequenas coisas, a se sentirem infinitamente tristes pela perda de um animal de estimação.
São todas experiências importantes para a formação e o aprendizado emocional do ser humano, devendo ser valorizadas em todos os seus detalhes.

Redação do Momento Espírita com base em artigo
intitulado Cérebros e corações para o Século XXI,
do jornal Gazeta do povo de 2 de janeiro de 1999.
Em 20.07.2010.

PENSAMENTO DO DIA

"O que você ouve esquece.
O que você lê, você lembra.
O que você faz, aprende."
Pensamento Chinês

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Atividade 9


Hoje, amigos, vou falar um pouco de como o curso TICS será importante no meu trabalho.


"Não podemos negar que o avanço tecnológico faz parte do nosso cotidiano. Quem, hoje, não possui um celular?
Todo esse avanço é maravilhoso no sentido de aproximar as pessoas. Quem não adora receber torpedos ou emails de pessoas amigas?
Nossos alunos vêm para a escola formados em tecnologia.Eles já nascem com tudo isso pronto.
Entretanto,segundo Carlos Drummond de Andrade, em "A porta da verdade", conhecemos das pessoas a meia verdade. Nossos alunos vêm com a metade deles, mostra-nos uma meia verdade. Resta a escola descobrir a outra ou ensinar que existe o outro lado.
Todos somos um perfil de meia verdade. Nada está totalmente pronto.
Aprendemos e mudamos: "tudo muda o tempo todo...", já dizia a canção. Então somos metades de verdades.
Assim caminhamos...
Na busca da verdade. A escola é um conjunto. É trabalho em equipe; é família, são todos os funcionários.
A escola leva-nos a caminhar juntos. É trabalho consciente. É a cooperação de todos. A escola é um corpo, cujos membros somos nós, todos nós.
Buscar faz parte desse trabalho enriquecedor, às vezes desanimador.
Por tudo isso, busco o caminho de não ausentar-me dos alunos. No curso tive essa maravilhosa experiência. Tudo podemos, basta buscar.
Buscar o melhor de mim, para poder dar esse melhor para aqueles que são peças importantes na escola.
Esse curso ensinou-me que o importante não é o resultado, mas sim a forma de como caminhamos.
Meu agradecimento a todos.
Com carinho:
Simone

ANJOS EXISTEM


Olá, pessoal!
Essa é a minha atividade 8.
É minha análise do meu desempenho, das minhas dificuldades e da minha participação.
Quero que saibam que valeu a pena todo o esforço!

Cheguei com toda a ânsia

De quere saber mais

Empolguei-me com as novidades

Adorei a professora e a turma

Nossa que animação!!

Porém no caminho havia uma pedra

O TRABALHO.

O curso às quintas

O trabalho também

Esforcei-me como ninguém!

Faltei o trabalho

Faltei o curso

Não queria abandonar.

Deus enviou-me um anjo: Helô.

Mas na Sua infinita Sabedoria

Viu que eu precisava de dois anjos:

Helô e Rosana.

Dupla que não me deixou

Quando pensava em desistir

estavam lá meus anjos.

No final venci.




terça-feira, 20 de julho de 2010

As múltiplas formas de Aprender

A sala de aula não é mais a mesma. A tecnologia, outrora restrita às aulas de informática, passa a fazer parte do cotidiano de alunos e professores. O novo profissional é capaz de transformar o espaço escolar, modificar e inovar o processo de ensino aprendizagem.
Esses são os principais pontos do pensamento de José Manuel Moran, doutor em comunicação pela USP, avaliador de cursos à distância no MEC e coordenador de EAD da Faculdade Sumaré de São Paulo.
Essa entrevista está no site abaixo.

http://www.eca.usp.br/prof/moran/positivo.pdf

Yellow Submarine Projeto Amora 1

Apresentando um novo projeto: Projeto Amora

O descompasso entre a prática pedagógica e a ânsia infantil em descobrir o mundo, identificado pelo pensador-educador Rubem Alves em inúmeras obras, começa a se amenizar em um projeto criado e desenvolvido pelos professores do Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), em parceria com o Laboratório de Estudos Cognitivos (LEC). Implementado junto aos alunos da 5ª e 6ª séries, crianças entre 10 e 12 anos, o Projeto Amora lançou suas sementes em 1996, e prossegue até hoje na forma de uma reestruturação curricular que subverte a relação tradicional professor-aluno, integrando o uso das novas tecnologias de informação ao currículo.

O Projeto, por sua vez, pretende construir conhecimento a partir da inter-relação entre as múltiplas facetas das diferentes áreas do conhecimento, o que propicia a quem o constrói, uma visão ampla e interacional da realidade, também muito apreciada por integrar, criativamente, afeto e cognição”.

Dentro das programações do MEC/ProInfo, o Projeto Amora é hoje uma referência de projeto alternativo de aprendizagem via tecnologia.

Projetos pedagógicos e softwares educativos

Concordamos que o projeto político é o pano de fundo para a escolha de um software educacional.
É o projeto que delinea todos as possibilidades imagináveis ou não. Necessário se faz que nós educadores entendamos que a escolha de um software educacional requer um trabalho complexo que envolve além de profissionais ligados à informática, a interdisciplinaridade, tendo sobretudo como meta o aluno.
" Portanto, o desafio é dar nova vida ao curriculo da escola. Para isso, a formação do professor tanto para aqueles que estão em exercício como pra aqueles que se estão preparando nos cursos superiores é imprescindível.
Mas não podemos deixar de apontar que existe também, muito premente, a necessidade de repensar a estrutura do sistema de ensino, propiciando a concretização dos princípios educacionais fundamentados nos Parâmetros Curriculares Nacionais."
(Maria Elisabette Brizola Brito Prado)

Professoras Heloísa Fidélis e Simone Gomes

15 Motivos para a inserção do computador na educação

1. Enriquecer o ambiente de aprendizagem.




2. Possibilitar ao aluno a construção do conhecimento.




3. É um meio didático eficiente.




4. Motivar e despertar a curiosidade do aluno.




5. Resolver problemas.




6. Fazer pesquisas.




7. Motivar à leitura.




8. Ensinar a pensar.




9. Aproximar a outras culturas.




10. Organizar informações.




11. Propiciar a mudança do instrucionismo para o construcionismo.




12. Capacidade de animação.




13. Propiciar a criatividade do aluno.




14. Contribuir para o desenvolvimento mental.




15. Tornar o aluno capaz de abstrair informações.

OS DESAFIOS DA LINGUAGEM NO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS DA LINGUAGEM NO SÉCULO XXI

Século XX, um grande desafio surge na educação: conciliar o mundo de informações com o mundo dos discentes e docentes.
Internet, celular, MP4, games,etc tomam conta do mundo, são novas tecnologias que surgem dando uma forma de aprendizado diferente.
A escola não pode negar mais esse fato: as crianças trocam informações entre si e buscam o que querem na internet. Se a escola não acompanhar o ritmo ela fica chata.
E o professor? A figura central não é mais ele. O professor agora é mediador. Ele continua tendo seu papel fundamental em sala. Não podemos deixar de dizer que ele também tem que aprender tudo isso. É desafio para ambos.
A linguagem continua sendo a da cultura popular. Essa cultura, hoje é a do computador, do DVD, da televisão. As crianças costumam se comunicar não pelo uso de uma língua em comum, mas sim pelos mesmos interesses.
Século XXI, o mar de informações é enorme. São tantas as novas tecnologias que surgem que parece não darmos conta. Os alunos parecem dar aulas aos professores. Os papéis estão invertidos. Se o professor não for tecnologicamente correto, não aprender a usar as novas tecnologias perderá seu aluno, pois os alunos não querem mais aulas prontas e acabadas, eles querem as novidades que o professor tem para ele.
Segundo o professor Pedro Demo: “não adianta só criticar o professor, ele é uma grande vítima de todos esses anos de descaso, pedagogias e licenciaturas horríveis, encurtadas cada vez mais, ambientes de trabalho muito ruins, salários horrorosos...” Como podemos concluir estamos todos no mesmo barco, ou rememos a favor da infomaré
ou teremos que pular fora.


Simone da Silva Gomes

Amazônia, Insônia do Mundo



Professoras: Heloísa Fidélis e Simone Gomes



Olá, tudo bem?

Hoje postaremos a elaboração e desenvolvimento de um plano de aula como atividade do curso de TICS do NTE de Campos.



Nível de Ensino: Fundamental II

Ano de Escolaridade:7º

Tempo Previsto: 4 aulas

Tema da Aula: Meio Ambiente

Disciplina: Geografia e Língua Portuguesa

Matéria: Amazônia: Respeito ao Meio Ambiente

Justificativa:

O desmatamento, a caça de animais ameaçados de extinção e a produção excessiva de lixo são alguns dos problemas mais graves enfrentados pela humanidade. Cuidar do meio ambiente deve fazer parte de nosso dia-a-dia.

Objetivo:

Estimular para que perceba a importância do homem na transformação do meio em que vive e o que as interferências negativas tem causado à natureza;

Desenvolver e estimular a criatividade do aluno.

Proporcionar o contato e o uso dos recursos tecnológicos como aliados ao processo de aprendizado e também ao processo de preservação do meio ambiente.

Motivação: Conversa informal com os alunos sobre o tema e apresentação do vídeo criado a fim de fazer com que os eles reflitam através das imagens, sobre os problemas causados no meio ambiente devido exploração da Amazônia.

Metodologia: Primeiramente haverá em sala de aula a apresentação do tema através de conversa informal entre professores e alunos. Depois disso, as professoras farão a apresentação do vídeo: Amazônia, Insônia do Mundo, para a turma.

Partindo do vídeo apresentado, os alunos pesquisarão sobre o tema e produzirão pequenos textos e apresentarão slides.

Na próxima aula, na sala multimídia, haverá um debate sobre o assunto e posteriormente, a apresentação dos slides.

Procedimento de Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com a participação, no projeto


quarta-feira, 14 de julho de 2010

O passo, uma nova metodologia



O Passo é um método de educação musical criado por Lucas Ciavatta em 1996, utilizado no Brasil e no exterior.
Esse método foca quatro eixos ( corpo, representação, grupo e cultura).
O Passo tarbalha o equilíbrio, a questão rítmica, seguindo em direção à direção à melódica.
Como diz Lucas: " Nossos estudantes estão sempre dispostos a vencer um desafio, mas eles têm que ter certeza de que possuem e sabem usar as ferramentas necessárias..." É nosso papel,de professor, mostrar isso para os alunos.

Integrando sucesso com Internet.Só isso é suficiente ?


A tecnologia por si só nada faz. Um exemplo bem simples disso são escolas com computadores de última geração, data show, DVDS , máquinas fotográficas, tudo muito bem trancado, pois os professores não usam. Por que eles não usam? Quem os ensinou a utilizá-los? Houve treinamento ou cursos para isso?
São as pessoas que vão utilizar toda a tecnologia em uma escola. Se os professores não procurarem se aperfeiçoar, ou até mesmo aprender o básico, como fazem?
Hoje se fala em aulas mais dinâmicas, somos quase que obrigados a utilizar um recurso diferente na intenção de trazer o aluno de volta para a escola. Parece que o uso da tecnologia supera o conteúdo.
Acho tudo muito válido, mas não podemos esquecer de que a máquina precisa de um ser humano que a opere.Assim,temos que ter a preocupação de não perder o foco: o aprendizado dos nossos alunos.

OBJETOS DE APRENDIZAGEM


Olá, hoje vamos falar sobre objetos de aprendizagem.
De acordo com o "Learning Objects Metadata workgroup", objetos de aprendizagem podem ser definidos por "qualquer entidade, digital ou não digital, que possa ser utilizada, reutilizada ou referenciada durante o aprendizado suportado por tecnologias."
O professor pode e deve utilizar esses recursos, a fim de enriquecer suas aulas. Tornando a sala de aula um ambiente mais prazerozo.
Um exemplo de objeto de aprendizado é o Rived.
O Rived é um programa da Secreataria de Educação à Distância- SEED, que tem por objetivo a produção de conteúdos pedagógicos digitais,na forma de objetos de aprendizagem.
Outro recurso é o Domínio Público.
Domínio Público é uma biblioteca virtual, onde podemos trabalhar os mais variados textos.
Temos o You Tube onde você encontra os mais variados vídeos.

http://www.rived.mec.org.br/

http://www.dominiopublico.org.br/

http://www.youtube.com.br/

O que é webquest?


Olá, vocês conhecem uma Webquest
O conceito de Webquest foi criado em 1995, Bernie Dodge, um professor da Universidade Estadual da Califórnia, EUA, como proposta metodológica para usar a Internet de forma criativa.
Dodge a define assim: " WEBQUEST é uma atividade investigativa, em que alguma ou toda a informação com os alunos interagem provém da internet."
A webquest pode aproximar o aluno e o professor. As aulas tornam-se dinâmicas e interativas. Adorei a webquest.
Com certeza este recurso será usado em minhas aulas.

Você sabe o que é um HIPERLINK?

HIPERLINK é uma ligação ou um liame. É uma referência num documento em hipertexto.
A palavra link entrou na língua na língua portuguesa por via de redes de computadores (em especial a internet) servindo de forma curta para designar as hiperligações do hipertexto.
O seu significado é atalho, caminho ou ligação.
Navegar na internet é seguir uma sequência de links. Os links agregam interatividade no documento.
Ao leitor torna-se possível localizar rapidamente sobre assuntos específicos.

Saiba mais no site: www.wikipedia.com.br

Pela Internet - Gilberto Gil